O universo dos azeites é fascinante em varietais, aromas e sabores. O RS vem se firmando como região produtora de azeites de alta qualidade e, no ano passado, tive a oportunidade de conhecer algumas empresas e olivais da Campanha Gaúcha.
A cultura da oliveira é bem recente no Brasil – começou há 12 anos e tem o Rio Grande do Sul como principal estado produtor de azeitonas. O mercado é promissor e as empresas fabricantes estão se aprimorando cada vez mais. No ano passado, azeites extravirgens brasileiros venceram premiações internacionais disputando com países tradicionais, como Portugal e Espanha.
Essa semana, recebi uma amostra da safra 2020 vinda da Olivas do Sul. Isso me fez lembrar algumas curiosidades sobre esse mundo e que podem ser úteis pra você também:
// O azeite de oliva não melhora com a idade. Na verdade, é um produto de vida bem curta.
// Um bom azeite resiste, no máximo, por dois anos. Isso, se muito bem conservado. O melhor azeite, portanto, vai ser sempre o da safra atual.
// A maioria dos azeites no mundo é resultado de um blend de azeitonas, mas recentemente começaram a despontar no mercado os azeites varietais, feitos com uma variedade específica.
// As azeitonas verdes e pretas não são de tipos diferentes. Na verdade elas só foram colhidas em tempos diferentes: quanto mais tempo na oliveira, mais escuras ficarão.
// Na Grécia Antiga, as mulheres usavam azeite como protetor solar, alisador de cabelos e aromatizante da pele.
Numa conta rápida aqui, lembrei cinco marcas gaúchas que eu costumo consumir e considero ótimas: Batalha, Capolivo, Olivas do Sul, Oliveiras do Seival, Puro e Verde Louro. A marca Pequenas Partilhas, da vinícola Aurora, tem produção no Chile. Eles podem ser encontrados em qualquer armazém gourmet ou delicatessen. No supermercado, é mais difícil. Geralmente eles transitam entre essas marcas famosas que geralmente são reprovadas nos testes de qualidade.